segunda-feira, 3 de junho de 2013

Mia Couto

 
Mia Couto foi o vencedor do Prémio Camões.
O prémio literário mais importante da criação literária da língua portuguesa é o escritor moçambicano autor de livros como Raiz de Orvalho, Terra Sonâmbula e A Confissão da Leoa . É o segundo autor de Moçambique a ser distinguido, depois de José Craveirinha em 1991.
O júri justificou a distinção de Mia Couto tendo em conta a “vasta obra ficcional caracterizada pela inovação estilística e a profunda humanidade”, segundo disse à agência Lusa José Carlos Vasconcelos, um dos jurados.
Ver artigo completo aqui.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Fomos ao Teatro!



no autocarro
O professor de teatro do nosso Agrupamento, mesmo em tempos de crise, lá vai organizando uma idas ao Teatro.
Em grupo é mais barato e, os artistas gostam de ter público!
Fomos 51, entre alunos, antigos alunos, (que continuam ligados ao Clube de Teatro), funcionários, professores e alguns familiares, fomos ver “HÁ MUITAS RAZÕES PARA UMA PESSOA QUERER SER BONITA “
Atores jovens com muita qualidade, mantiveram-nos presos à cadeira durante quase duas horas. Os músculos faciais estiveram sempre a ser estimulados e viemos com as faces tonificadas e musculadas de tanto rir!
No fim, alguns alunos e as nossas filhas tiraram fotos com os atores, que pacientemente ali estiveram a conviver um bocadinho connosco sempre com simpatia.
É uma pena que não se apoie mais a cultura e os novos talentos!
Aqui ficam algumas fotos. 
esperando no átrio do Teatro Aberto
com o ator Jorge Corrula
com a atriz Sara Prates
com a atriz Ana Guiomar

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Há muitas razões para uma pessoa querer ser bonita

Sinopse  da peça de teatro Rui gosta de Xana tal como ela é, mas Xana gostava que ele a achasse bonita. Daniel não resiste a uma bela rapariga e Carla queixa-se de ser demasiado atraente.

Será a aparência assim tão importante? Para se ter amor-próprio, conquistar o amor de alguém, obter sucesso, ser feliz?

Numa roda-viva de encontros e desencontros, verdades e mentiras, discute-se o ser e o parecer e o que se procura nesta vida, porque há razões, muitas razões, para uma pessoa querer ser bonita.


(disponível no site do Teatro Aberto)


Esta peça é de Neil  Labute, um dramaturgo, guionista e cineasta norte-americano, nascido a  19 de Março de 1963.

Estudou teatro e cinema na Brigham Young University de Provo, no Utha e nas universidades de Kansas e Nova Yorque.
Começou a sua carreira a escrever peças de teatro, tendo colaborado com o London’s Royal Court Theatre e com o Sundance Institute.
Para além desta peça de teatro, da sua obra cinematográfica destacamos: 




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Poema de Manuel Alegre

O poeta, romancista e político português, escreveu bastante sobre a temática do Amor. Este poema também tem MAR:


Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Escrever para Crianças e Jovens, Hoje - Que Leitores queremos?"

Vai decorrer entre 16 de fevereiro e 23 de março, às 16h00, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e também no Porto, em local e datas a anunciar, um Ciclo de Conferências promovido pela Editora Leya, subordinado ao tema "Escrever para Crianças e Jovens, Hoje - Que Leitores queremos?". A iniciativa pretende discorrer sobre diversas questões relacionadas com o tema escolhido, entre elas "Que responsabilidades devem ser atribuídas a editores, escritores e professores/escola?".

Para mais informação, vejam:

http://bibliotecasemrede.blogspot.pt/2013/01/leya-promove-ciclo-de-conferencia.html

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PNL: O Mar

Ilustração de James Jean


Este ano a UNESCO decidiu que vamos refletir sobre o mar. É o Ano Internacional para a Cooperação pela Água. O PNL escolheu o mar como a temática para a Semana da Leitura. 

Temos já alunos a escreverem histórias em que o espaço físico é mesmo o mar e  que nos ofereceram o texto. Vejamos:




Avistou uma ilha maravilhosa
 
   Navegavam há sessenta dias, as provisões acabavam e não conseguiam pescar nada; desesperados, trabalhavam arduamente para chegarem, mais depressa,  a uma terra desconhecida, mas apenas se vislumbrava o mar.
   Ao fim de dois dias de trabalho, sem parar, a esperança escasseava; se não fosse o capitão Zé Berlas a incentivá-los, não conseguiam ir a lado nenhum. Foi então, num dia calmo, sem ondas, nem vento forte, que o marinheiro Bananas avistou uma ilha enorme, deslumbrante, de cortar a respiração e gritou:
   _ Terra à vista, terra à vista!!
   A tripulação ficou radiante. Passados alguns minutos, já estavam na ilha a pensar num nome para lhe dar.
   _ Eu acho que o nome devia ser "Ilha Natureza", porque isto é maravilhoso, quer dizer...olhem à vossa volta e só encontram é  natureza, não é? Então, por que não dar o nome que ela merece?
    _ Eu também acho. Quem quiser que o nome seja "Ilha Natureza" diga "sim".
    _ Sim !! - responderam todos.
   Ao fim de seis meses, a ilha já estava cheia de casas, clínicas...o que faltava era um coronel.O povo achou uma boa ideia eleger um coronel, senão a ilha ficava numa grande desorganização.Os candidatos eram: o capitão Berlas e um grande marinheiro, muito desonesto, chamado Miguel Amaral; era certo que o povo ia escolher o capitão, mas o marinheiro Amaral planeava fazer batota na contagem dos votos.
   No dia seguinte, todos os amigos do marinheiro foram para a sua casa com o objetivo de planear alguma coisa.
   _ Meus caros desonestos, se não agirmos rapidamente, perdemos a eleição. Querem ser governados por alguém que nem sequer consegue caçar o seu jantar? - perguntou o marinheiro Amaral.
    _ Não! - gritaram os seus amigos.
   _ Muito bem. Juntem-se para ouvir o plano. Como a contagem final é daqui a dois dias, temos de sabotar a contagem; fazemos assim: Vladimir, tu vais criar uma distração...
   _ Posso ser a avozinha maluca?- perguntou.
   _ Não quero saber! Desenrasca-te!
( Texto escrito por Eduardo Amaral, 8º D, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo)



Madredeus "Ao longe o Mar"