terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Poema de Manuel Alegre

O poeta, romancista e político português, escreveu bastante sobre a temática do Amor. Este poema também tem MAR:


Coisa Amar

Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

"Escrever para Crianças e Jovens, Hoje - Que Leitores queremos?"

Vai decorrer entre 16 de fevereiro e 23 de março, às 16h00, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e também no Porto, em local e datas a anunciar, um Ciclo de Conferências promovido pela Editora Leya, subordinado ao tema "Escrever para Crianças e Jovens, Hoje - Que Leitores queremos?". A iniciativa pretende discorrer sobre diversas questões relacionadas com o tema escolhido, entre elas "Que responsabilidades devem ser atribuídas a editores, escritores e professores/escola?".

Para mais informação, vejam:

http://bibliotecasemrede.blogspot.pt/2013/01/leya-promove-ciclo-de-conferencia.html

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

PNL: O Mar

Ilustração de James Jean


Este ano a UNESCO decidiu que vamos refletir sobre o mar. É o Ano Internacional para a Cooperação pela Água. O PNL escolheu o mar como a temática para a Semana da Leitura. 

Temos já alunos a escreverem histórias em que o espaço físico é mesmo o mar e  que nos ofereceram o texto. Vejamos:




Avistou uma ilha maravilhosa
 
   Navegavam há sessenta dias, as provisões acabavam e não conseguiam pescar nada; desesperados, trabalhavam arduamente para chegarem, mais depressa,  a uma terra desconhecida, mas apenas se vislumbrava o mar.
   Ao fim de dois dias de trabalho, sem parar, a esperança escasseava; se não fosse o capitão Zé Berlas a incentivá-los, não conseguiam ir a lado nenhum. Foi então, num dia calmo, sem ondas, nem vento forte, que o marinheiro Bananas avistou uma ilha enorme, deslumbrante, de cortar a respiração e gritou:
   _ Terra à vista, terra à vista!!
   A tripulação ficou radiante. Passados alguns minutos, já estavam na ilha a pensar num nome para lhe dar.
   _ Eu acho que o nome devia ser "Ilha Natureza", porque isto é maravilhoso, quer dizer...olhem à vossa volta e só encontram é  natureza, não é? Então, por que não dar o nome que ela merece?
    _ Eu também acho. Quem quiser que o nome seja "Ilha Natureza" diga "sim".
    _ Sim !! - responderam todos.
   Ao fim de seis meses, a ilha já estava cheia de casas, clínicas...o que faltava era um coronel.O povo achou uma boa ideia eleger um coronel, senão a ilha ficava numa grande desorganização.Os candidatos eram: o capitão Berlas e um grande marinheiro, muito desonesto, chamado Miguel Amaral; era certo que o povo ia escolher o capitão, mas o marinheiro Amaral planeava fazer batota na contagem dos votos.
   No dia seguinte, todos os amigos do marinheiro foram para a sua casa com o objetivo de planear alguma coisa.
   _ Meus caros desonestos, se não agirmos rapidamente, perdemos a eleição. Querem ser governados por alguém que nem sequer consegue caçar o seu jantar? - perguntou o marinheiro Amaral.
    _ Não! - gritaram os seus amigos.
   _ Muito bem. Juntem-se para ouvir o plano. Como a contagem final é daqui a dois dias, temos de sabotar a contagem; fazemos assim: Vladimir, tu vais criar uma distração...
   _ Posso ser a avozinha maluca?- perguntou.
   _ Não quero saber! Desenrasca-te!
( Texto escrito por Eduardo Amaral, 8º D, Escola Secundária Jorge Peixinho, Montijo)



Madredeus "Ao longe o Mar"
  

sábado, 12 de janeiro de 2013

Relembrar ainda o Holocausto...

                                  O Leitor
Para além de livros, como O Rapaz do Pijama às riscasde John Boyne ou de O Diário de Anne Frank (ambos com filme), este livro de Bernard Schlink fala da leitura, do amor e da partilha de um segredo que envolve a leitura. No dia 27 de janeiro, as escolas e, em particular as bibliotecas, devem relembrar o que foi o Holocausto, para que este nunca mais se repita. 

Da wikipédia:

"Michael Berg, um adolescente nos anos 60, é iniciado no amor por Hanna Schmitz, uma mulher madura, bela, sensual e autoritária. Ele tem 15 anos, ela 36. Os seus encontros decorrem como um ritual: primeiro banham-se, depois ele lê, ela escuta, e finalmente fazem amor. Este período de felicidade incerta tem um fim abrupto quando Hanna desaparece de repente da vida de Michael.
Michael só a encontrará muitos anos mais tarde, envolvida num processo de acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis. Inicia-se então uma reflexão metódica e dolorosa sobre a legitimidade de uma geração, a braços com a vergonha, julgar a geração anterior, responsável por vários crimes.

Perturbadora meditação sobre os destinos da Alemanha, O Leitor, é desde O Perfume, o romance alemão mais aplaudido nacional e internacionalmente. Já traduzido em 39 línguas, a obra foi adaptada ao cinema. Para além disso, este romance foi galardoado em 1997 com os prémios Grinzane Cavour, Hans Fallada e Laure Bataillon. Em 1999 venceu o Prémio de Literatura do Die Welt."

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Num mês dedicado à PAZ, relembramos...

O 1º dia do mês é também o Dia Mundial da Paz, hoje, dia 11 de janeiro,  é o dia em que se celebra o sentido da palavra Obrigado.
Vamos todos agradecer o facto de pudermos partilhar esta mensagem. Apreciem o cartaz.